Ampliar acesso a armas não reduz conflitos com mortes, mostram dados científicos

Bolsonaro promete ampliar acesso a armas de fogo para autodefesa dos cidadãos do país

Por Fernanda Mena

Publicado na Folha de S.Paulo

Ainda que a ciência tenha como certa a correlação entre armas e violência criminal (aumenta um, aumenta o outro), esse debate tem ares de tiroteio. Ele deve se acirrar com a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que prometeu ampliar o acesso a armas para autodefesa —medida para a qual precisará do Congresso.

Atualmente, 55% dos brasileiros acham que as armas devem ser proibidas por representarem ameaça à vida dos outros, e 41% avaliam que possuir uma arma legalizada deve ser direito do cidadão que queira se defender.

Os dados são de pesquisa Datafolha de outubro deste ano. Em novembro de 2013, 68% achavam que as armas deveriam ser proibidas, e só 30% queriam armas liberadas.

De um lado deste debate está a hipótese da letalidade, em que o aumento de armas leva ao avanço dos conflitos com mortes, além da redução dos custos dos criminosos para obterem armas —porque preços no mercado paralelo caem ou porque fica mais fácil se apropriar de armas legais.

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