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Alessandra Korap

Nascida no Pará em 1985, Alessandra Korap, do povo Munduruku, vem lutando pela proteção das terras indígenas e a demarcação desses territórios, denunciando atividades ilegais de garimpo e da indústria madeireira. Ilona Szabó conversa com esta ativista que é uma das maiores vozes na defesa dos povos indígenas, do meio ambiente, dos direitos das mulheres e da democracia brasileira.
Neste episódio, Alessandra Korap conta sobre sua trajetória como chefe das guerreiras Munduruku do Médio Tapajós (PA) e vencedora do Prêmio Robert F. Kennedy de Direitos Humanos 2020. Ela relata o avanço da mineração ilegal em terras indígenas, destacando o impacto do discurso pró-garimpo do atual governo, que resulta em maior afluxo de garimpeiros. Além disso, ela afirma que o sistema atual beneficia grileiros e resulta na invasão de terras indígenas  e na perda de espaços para loteamentos e exploração ilegal de madeira e outros delitos. Em consequência, há maior destruição ambiental uma vez que quando não há indígenas, não há meio ambiente, diz a líder Munduruku. Ilona e Alessandra falam ainda sobre a responsabilidade de empresários e investidores de não consumirem ou incentivarem produtos que devastam a floresta e o impacto de fake news sobre a reputação de ativistas. Um impacto que também se fez sentir com a disseminação de notícias falsas, dificultando a compreensão do possível impacto da pandemia da covid-19 nos povos indígenas nos primeiros meses do ano passado.
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