O que as candidaturas presidenciais falaram sobre violência contra a mulher?
22/08/2018
Por Renato Sérgio de Lima
Publicado originalmente na Folha de S.Paulo
Desde a última segunda-feira, dia 20 de agosto, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública está reunindo cerca de 700 pessoas na 12a Edição do seu Encontro Anual. Um público bastante plural e mobilizado em torno de 43 painéis e sessões temáticas. São profissionais de várias polícias brasileiras; de representantes do Ministério Público; do Judiciário; bem como pesquisadores acadêmicos e movimentos da sociedade civil. Todos debatendo de modo sério os rumos da segurança pública no Brasil.
O tema central desta edição é “elegendo a segurança pública que queremos”. Afinal, em um momento tão ímpar da sociedade brasileira, é importante pensarmos o que e como queremos fazer para reduzir as absurdas taxas de violência no país (nesse movimento, a agenda segurança pública é solução foi detalhada ontem pela manhã).
E, como não podia deixar de ser, um dos pontos altos do evento foi o debate (link para todas as participações aqui) promovido pelo Monitor da Violência, parceria do FBSP com o G1 e com o NEV/USP. Nele, coordenadores setoriais da área da segurança pública de 7 candidaturas à Presidência da República.
Todos os 13 presidenciáveis foram convidados. Porém, compareceram apenas os representantes (apenas homens, vale ressaltar) de Álvaro Dias (Pode), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Marina Silva (Rede), Vera Lúcia (PSTU) e Henrique Meirelles (MDB). Os demais não aceitaram ou, simplesmente, não deram retorno, incluindo a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), que se vende como especialista em segurança.
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