O consumo de drogas é uma questão de saúde pública
As políticas de drogas têm implicações diretas para a saúde pública e para a redução da violência.
As políticas de drogas têm implicações diretas para a saúde pública e para a redução da violência.
Estamos às vésperas das eleições mais consequentes para o país desde a ditadura militar.
Publicado na Folha de S.Paulo Por Ilona Szabó Quando a eleição presidencial de 2018 foi confirmada, defini com minha equipe três prioridades temáticas antevendo o que aconteceria quando as promessas de campanha começassem a virar realidade. A partir do nosso limitado papel enquanto organização da
Os últimos quatro decretos de armas, emitidos pelo governo federal na calada da noite da sexta-feira de Carnaval, foram só mais um passo de um plano que vem sendo implementado desde janeiro de 2019, mas que é bem mais antigo
O presidente Jair Bolsonaro e seu núcleo ideológico não são tão fãs dos Estados Unidos, mas do seu descreditado ex-presidente, Donald Trump, e das ideias da extrema direita que o levaram ao poder.
Em um Dia da Consciência Negra marcado pelo horror das imagens do assassinato de João Alberto Silveira Freitas
É preciso atenção quando representantes do braço armado do Estado querem também o poder da caneta.
O que os prefeitos têm a ver com a segurança pública? A resposta correta é: tudo.
A ascensão de um governo populista com tendências autoritárias vivida hoje no Brasil tem relação com o fato de a segurança pública não ter sido priorizada na transição democrática.
Através de tecnologia de sensoriamento remoto, big data, e inteligência artificial, temos olhos no céu e no solo. A grande imensidão verde está tomando forma de dados —e a não proteção da floresta é uma escolha e não uma impossibilidade.
Eu trabalho com prevenção e redução da violência há quase duas décadas. De certa forma escolhi trabalhar no campo das políticas públicas, pois tinha muita dificuldade em lidar com a carga emocional e com o sentimento de impotência diante das perdas tão próximas que o trabalho de campo trazia a cada dia.
Participarão da live o médico e colunista da Folha Drauzio Varella, a especialista em políticas sobre drogas e colunista da Folha Ilona Szabó de Carvalho e o criminalista e professor da USP Pierpaolo Bottini.
Talvez uma das principais diferenças da ciência para outras formas de interpretação da realidade é que ela não é dogmática.
As eleições municipais são um momento crucial para que candidatos, candidatas e eleitorado mostrem que aprenderam as lições da Covid-19 e que estão prontos para repensar sua gestão.
Após 18 meses da presidência de Jair Bolsonaro, instituições da República, imprensa e sociedade conseguem colocar em marcha ações simultâneas e contundentes em defesa do Estado Democrático de Direito.
O mundo está se digitalizando mais rápido do que nunca. Mais de 4 bilhões de pessoas estão conectadas à internet, cerca de 2 bilhões estão concentrados em grandes redes sociais e mais de um quarto da economia global já é digital.
“Eu não consigo respirar”. Essas foram as últimas palavras de um cidadão americano, George Floyd, gravadas em vídeo, enquanto ele era sufocado por um policial até ficar inconsciente e, em seguida, falecer.
Estamos vivenciando o fim do mundo como o conhecemos. Fomos forçados a pausar, parar por tempo ainda indeterminado, o que considerávamos, até então, ser a nossa “vida normal”. Que momento excepcional para se estar vivo.
Nas últimas semanas, assistimos ao acirramento das tensões entre polícias militares e governadores em diversos estados do país. O motim da polícia do Ceará foi o caso mais emblemático.
Toda morte importa. De acordo com o Monitor da Violência, o país teve 30.864 mortes violentas de janeiro a setembro de 2019, uma queda de 22% em relação ao mesmo período do ano anterior
Na contramão do que recomendam experiências internacionais bem-sucedidas, o Brasil vem apostando na segregação de espaços e de pessoas como solução para a segurança pública.
Há 59 anos, no dia 25 de novembro de 1960, Patricia Mercedes Mirabal, Minerva Argentina Mirabal e Antônia María Teresa Mirabal —as irmãs Mirabal— foram brutalmente assassinadas ao se opor à ditadura de Rafael Leónidas Trujillo na República Dominicana.
Quanto mais armas na sociedade, maior a violência fatal. A evidência é esmagadora. Nos EUA, pesquisa da Universidade de Saúde Pública de Boston mostra que o aumento de 1% na posse de armas registradas está correlacionado com alta de 0,9% nos homicídios por armas de fogo.
De autoria do Executivo Federal, o projeto de lei 3.723/2019, em votação no Congresso, é prova cabal de que o governo escolheu concentrar a sua agenda na insegurança pública. O PL destrói o sistema de controle de armas do país e pode beneficiar o desvio para o crime e a formação de milícias armadas.
Muita gente me pergunta o que pode fazer para colaborar com a redução da violência no Brasil. Há muitas opções para quem quer se envolver direta ou indiretamente nessa urgente missão.
Ágatha Vitória Sales Félix, presente. Jenifer Cilene Gomes, presente. Kauan, Kauan e Kauê, presentes. Vivemos em um país em que nomes de crianças saem da chamada escolar para entrar de maneira absurda na lista de mortes violentas.
Os brasileiros estão indo embora. No primeiro semestre deste ano, a Receita Federal registrou mais de 21,8 mil saídas definitivas do Brasil.
Chamadas de hot spots, por reunir diversos tipos de crimes, incluindo altíssima incidência de desmatamento, Altamira e outras cidades no Pará estão há tempos entre as mais violentas do Brasil e do mundo.
O mundo está mais complexo, interdependente e instável do que nunca. O ritmo acelerado da mudança política, econômica e tecnológica gera rupturas e transformações em governos, empresas e sociedades como um todo.
Quando a sensação da maioria dos brasileiros é de que o país está indo na direção errada, é fundamental dar visibilidade a iniciativas que apontam para os caminhos certos. A sensação de desalento de 6 em cada 10 brasileiros tem a violência como seu principal pilar, mostra nova pesquisa Ipsos.
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