
Igarapé na COP25: explorando as relações entre clima e segurança
O Instituto Igarapé participou ativamente da COP25, cúpula anual do clima, em Madri, em dezembro.
O Instituto Igarapé participou ativamente da COP25, cúpula anual do clima, em Madri, em dezembro.
Todos os dias milhares de refugiados atravessam fronteiras internacionais, fugindo da guerra, da violência e da incerteza. No Brasil, pelo menos 100.000 novos refugiados chegaram desde 2017, muitos vindo da Venezuela. Para eles, o acesso a serviços básicos é um grande desafio. Pensando nisso, o Instituto Igarapé lançou o OKA, um aplicativo gratuito. OKA conecta os recém-chegados a informações geográficas localizadas em temas críticos como abrigo, fontes de alimentos, educação, transporte e serviços de saúde.
O OKA, aplicativo do Instituto Igarapé que facilita o acesso de informações para migrantes e refugiados, teve no Dia Internacional dos Direitos Humanos o lançamento de sua versão ampliada. Confira a entrevista da diretora do Igarapé. Melina Risso, sobre o aplicativo.
Além de solos rachados, a seca pode fomentar guerras. Nas cidades, a precária geração de energia está por trás do aumento da criminalidade. Nas políticas públicas, a ignorância sobre o aumento do nível do mar põe em risco a integridade de bases navais e cidades litorâneas. Na ONU , o debate sobre clima aumenta os temores de nações emergentes sobre militarização das potências mundiais.
Está ocorrendo em Madri a Conferência do Clima da ONU, a COP25. Além de sediar as negociações relacionadas ao Acordo de Paris e discutir como intensificar a agenda climática assinada em 2015, o evento permite a Estados, atores da sociedade civil e entidades do setor privado apresentar e debater temas emergentes sobre os impactos das mudanças climáticas.
Por Ilona Szabó Para O Globo O espaço cívico — esfera entre o Estado, empresas e família na qual os cidadãos e organizações da sociedade civil se organizam, debatem e agem — está se fechando. Isso está acontecendo de forma aberta e discreta em várias
A pesquisadora do Igarapé Eduarda Hamann contribuiu com um artigo para este livro. Seu artigo visa apresentar um panorama geral acerca da participação do Brasil em operações internacionais, nos últimos 70 anos, conferindo destaque às missões da ONU.
A violência contra mulheres é, em grande medida, silenciosa. De maneira análoga, as contribuições das mulheres para a paz e a segurança são pouco conhecidas e, mesmo hoje, dificilmente recebem destaque entre autoridades, acadêmicos ou jornalistas.
No último dia 14 de outubro foi publicada a Portaria no 770 do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que revoga a Portaria no 666 e traz algumas alterações em seu conteúdo. O recuo ocorreu após intensa pressão da sociedade civil e após a Procuradoria-Geral da República propor, perante o Supremo Tribunal Federal (STF), uma ação questionando seu conteúdo.
A pesquisadora Eduarda Hamann defende o “reengajamento” do Brasil nas missões de paz da ONU (Organização das Nações Unidas). Para ela, o envio de tropas brasileiras em missões como a do Haiti, encerrada em 2017 depois de 13 anos de duração, traz ganhos políticos e institucionais que superam o valor financeiro investido.
Quer os políticos do Brasil acreditem ou não, o aquecimento global é um fato. Existe um perigo de que, enquanto os dados climáticos são questionados, as populações brasileiras sejam deixadas despreparadas para atenuar e se adaptar aos efeitos catastróficos que já estão em andamento.
The world is waking-up to the climate emergency. But our prolonged slumber is going to cost us dearly. The latest scientific findings indicate that our planet is approaching multiple “tipping points” that could cause irreversible and catastrophic changes in temperature, ecosystems and biodiversity.
A Assembléia Geral das Nações Unidas é um dos principais órgãos da ONU. Tradicionalmente, cabe ao Brasil abrir a sua reunião anual. É um momento importante, em que o presidente reafirma os compromissos do país nas relações internacionais.
O mundo está acordando para a emergência climática. A crise das queimadas na Amazônia está trazendo à volta um debate antigo sobre o que significa a soberania nacional. E essa discussão deixa transparecer novas tensões que vão bem além da esfera doméstica.
O envolvimento do Brasil nas operações de manutenção da paz (OMPs) da Organização das Nações Unidas (ONU) mudou drasticamente nas últimas duas décadas, tanto em termos da quantidade de tropas brasileiras como no que se refere ao volume de investimento e ao efetivo pagamento das
In one of the world’s most fragile and violent settings, Lieut. Comdr. Marcia Braga, a 45-year-old Brazilian naval officer, arrived in April 2018 as the third military gender adviser for the United Nations peacekeeping mission in the Central African Republic.
Os impactos catastróficos do aquecimento global estão sendo extensivamente cobertos pela mídia. Do Ártico ao Brasil, o circo está pegando fogo.
Entre abril de 2018 e março de 2019, a Capitão-de-Corveta da Marinha do Brasil, Marcia Braga, dedicou-se à missão mais gratificante de sua vida até então.
News coverage the catastrophic impacts of global warming are everywhere. From the Arctic to Brazil, the house is clearly on fire.
If ratified, the Mercosur-EU trade deal may reinforce the parties’ commitment to climate action. Yet, its potential relevance is weakened by a language that often stops short of concrete commitments, as well as by political resistance.
The fate of the Amazon is intertwined with the fate of the world. If 20-25 percent of its tree cover is cut down, scientists estimate, the basin’s capacity to absorb carbon dioxide would be severely compromised, taking out of operation one of the world’s largest carbon sinks.
Robert Muggah é um cientista político canadense e especialista em cidades. É co-fundador do Instituto Igarapé – instituição sem fins lucrativos sediada no Rio de Janeiro
O novo diretor da FAO, o chinês Qu Dongyu, enfrentará um desafio de proporções planetárias: como tornar mais saudáveis e sustentáveis os sistemas de produção, distribuição e consumo de alimentos?
Aplicativos desenvolvidos sem a colaboração dos próprios migrantes, que coletam dados individuais de usuários e/ou não garantem a segurança desses dados podem pôr em risco populações que são vulneráveis não apenas a ataques xenofóbicos, como a mudanças políticas.
O futuro parece mais ameaçador e tenebroso do que nunca. A sensação de melancolia está cada vez mais enraizada, especialmente no Ocidente. As manchetes diárias não ajudam.
A new form of organized crime has recently been emerging in the Amazon: illegal mining. Miners fell trees, use high-grade explosives to oblast soils and dredge riverbeds.
Digital solutions are quickly filling the information vacuum plaguing the thousands of people around the world who have been displaced.
The future feels more threatening and ominous than ever. The sense of doom and gloom is deepening, not least in the West.
Agenda 2030 is in trouble. The rare political consensus that led to the adoption of the Sustainable Development Goals (SDGs) four years ago has become fractured.
Fruto de uma série de artigos em que usa o pensamento social e cultural brasileiro para propor novas ideias no estudo das relações internacionais, o trabalho foi originalmente apresentado em Cambridge, Reino Unido, sob o título “Tupi or not Tupi: Cannibalism and the Study of International Relations”.
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