Emprego para presos e egressos

O Instituto Igarapé lançou uma publicação que analisa uma das facetas da crise carcerária brasileira. “Na porta de saída, a entrada no trabalho: políticas para a expansão do emprego de presos e egressos no Rio de Janeiro” das pesquisadoras  Dandara Tinoco e Ana Paula Pellegrino destaca os desafios mais críticos que essa população enfrenta em relação ao trabalho, e mostra que as políticas públicas de incentivo à contratação de presos ainda são insuficientes.

O Brasil tem a terceira maior população carcerária do mundo. Há mais de 726.700 prisioneiros em um sistema com capacidade para 368.000. 40% dos quais  ainda não foram julgados. Apenas 15% tinham emprego remunerado antes do encarceramento. Esses números são ainda mais desconcertantes no estado do Rio de Janeiro: apenas 1,7% têm um emprego remunerado. Sem conseguir um emprego, 70% deles acabam retornando à cadeia em até um ano depois de deixar a prisão.

O relatório descreve os significativos efeitos sociais positivos de aumentar o número de oportunidades para presos e egressos: a sociedade se beneficia por quebrar ciclos de violência, diminuindo a reincidência criminal; o setor privado se beneficia com ganhos econômicos e responsabilidade social; os presos e egressos ganham uma fonte de renda, experiência profissional, redução das sentenças e apoio à reintegração social.

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