
Segurança para poucos
Na contramão do que recomendam experiências internacionais bem-sucedidas, o Brasil vem apostando na segregação de espaços e de pessoas como solução para a segurança pública.
Na contramão do que recomendam experiências internacionais bem-sucedidas, o Brasil vem apostando na segregação de espaços e de pessoas como solução para a segurança pública.
O Brasil possui a terceira maior população prisional do planeta. Ainda assim, pouco se sabe sobre a presença de mulheres e meninas no sistema penal brasileiro.
Ao menos 1,2 milhão de mulheres sofreram violência no Brasil entre 2010 e 2017. Para revelar o escopo e a escala da violência contra as mulheres e melhorar as respostas dos poderes públicos, o Instituto Igarapé lançou uma nova plataforma de visualização de dados. Produzida em parceria com a UBER, a EVA – Evidências sobre Violências e Alternativas para mulheres e meninas – é um repositório de dados que acompanha padrões e tendências na América Latina.
I study violence in Latin America, and I’ve observed a sharp increase in reports of religiously motivated crimes in Rio de Janeiro since 2016, in particular attacks on “terreiros” – the temples of the Candomblé and Umbanda faiths.
Cada vez se oyen más voces que denuncian la violencia contra las mujeres en Latinoamérica. Esto tiene varios motivos: por un lado, tras muchas décadas de activismo feminista, la sociedad parece más dispuesta a reflexionar sobre el problema; por otro lado, y tal vez como consecuencia de lo primero, la violencia contra las mujeres es cada vez más visible y menos tolerable.
Melina Risso, diretora do Instituto Igarapé, analisa o texto que foi aprovado pelo Congresso e que, agora, segue para sanção de Bolsonaro. Aprovado na noite de quarta-feira pelo Senado, traz avanços, mesmo que não tenha sido o mesmo projeto encaminhado pelo governo no início do ano.
Michele dos Ramos, do Instituto Igarapé, fala sobre segurança privada. A Comissão Arns de Defesa dos Direitos Humanos se manifestou sobre o assunto e demonstrou preocupação. “Nesse nosso contexto de insegurança, a gente vê um protagonismo cada vez maior do que a gente chama de segurança privada e, ao mesmo tempo, uma discussão ainda muito limitada sobre os impactos desse setor, incluindo as violações e os abusos cometidos no exercício dessas atividades”.
Está difícil encontrar os adjetivos mais adequados para descrever as medidas do governo federal em matérias afeitas à segurança pública.
They came looking for gold. Earlier this year, several dozen unauthorized prospectors, or garimpeiros as they are known in Portuguese, invaded a 1.4 million acre indigenous reserve in Brazil’s remote northern state of Amapá.
Tramitam em conjunto desde o início da legislatura 2019-2022 os projetos de lei (PLs) 10.372/2018, 10.373/2018 e 882/2019,2 3 que visam endereçar, entre outros temas, a crise na segurança pública brasileira (ver Anexo I).
Violence has always been one of humanity’s most serious global challenges. Hundreds of millions of men, women, and children have been killed or maimed by armed conflict, crime, extremism, and sexual and gender-based violence. Not only does violence exact a massive social and economic toll, it depreciates human capital and undermines important civic and social institutions.
Melina Risso faz uma análise da similaridade da tragédia em Paraisópolis e do que acontece cotidianamente no Rio de Janeiro. Ela chama a atenção para três aspectos: apresentação do fato, como a política de segurança pública é praticada em áreas ricas e pobres da cidade e a ausência completa da participação da prefeitura na área da segurança pública.
Há 59 anos, no dia 25 de novembro de 1960, Patricia Mercedes Mirabal, Minerva Argentina Mirabal e Antônia María Teresa Mirabal —as irmãs Mirabal— foram brutalmente assassinadas ao se opor à ditadura de Rafael Leónidas Trujillo na República Dominicana.
RIO — A Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro poderá votar nesta semana a autorização para que a Guarda Municipal passe a portar armas de fogo. Até o momento, a Lei Orgânica da cidade do Rio de Janeiro proíbe essa possibilidade.
Michele dos Ramos, assessora especial do Instituto Igarapé, fala sobre a importância da produção e análise de dados para a área de segurança pública. ‘Olhar para esses dados nos permite entender se as nossas decisões estão no caminho certo ou se é preciso ajustar a rota’.
EVA, plataforma inédita desenvolvida pelo Instituto Igarapé, disponibiliza dados de todos os tipos de violências praticadas contra mulheres em mais de 9 mil municípios dos três países Que tipos de violência mais afetam mulheres no Brasil, na Colômbia e no México, países que concentram
Apenas cinco dias separam a celebração do Dia da Consciência Negra no Brasil, 20 de novembro, do Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, instituído pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas no dia 25 do mesmo mês.
Quanto mais armas na sociedade, maior a violência fatal. A evidência é esmagadora. Nos EUA, pesquisa da Universidade de Saúde Pública de Boston mostra que o aumento de 1% na posse de armas registradas está correlacionado com alta de 0,9% nos homicídios por armas de fogo.
Melina Risso, do Instituto Igarapé, criticou a fala do deputado Daniel Silveira, que disse que a polícia mata mais negros porque eles cometem mais crimes que os brancos, e a atitude do deputado Coronel Tadeu, que quebrou uma obra sobre racismo. Ela explica que a desigualdade racial está presente em todas as estatísticas da violência, atingindo, em maior parte, a população negra, e diz que esse é o momento de fazer uma ‘reflexão profunda’ para acabar com a reprodução de estereótipos.
Michele Ramos analisou a tramitação da CPI contra o feminicídio na Alerj. A comentarista relatou que 71 mulheres foram mortas e 288 sofreram tentativa de feminicídio no estado do Rio em 2018. ‘Também existe um componente racial nesses crimes, já que 70% dos casos de feminicídio são contra mulheres pretas e pardas’, enfatiza Michele Ramos.
We are facing a climate emergency. More than 11,000 of the world’s scientists and successive reports issued by the International Governmental Panel on Climate Change say the evidence of human-induced global warming is irrefutable.
Melina Risso analisou a importância do papel das Polícias Federal e Civil na solução de crimes no país. A comentarista acredita que as investigações dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes são mais conturbadas porque exigem mais respostas das autoridades. ‘Se colocar viés político em investigações, perdemos a Justiça’, afirma Risso.
Dois princípios importantes são levados em conta por quem se propõe produzir impactos reais na área de políticas públicas. Em primeiro lugar, basear estratégias em evidências científicas aumenta as chances de que elas produzam impactos positivos.
Michele dos Ramos, assessora especial do Instituto Igarapé, fala sobre a possível facilitação da posse e do porte de armas no Brasil. Ela está em Brasília acompanhando a votação do projeto de lei que prevê mudanças para a política de controle de armas e munições no país.
A violência não somente causa prejuízos sociais e econômicos maciços, mas também corrói as instituições democráticas e prejudica direitos humanos fundamentais.
Melina Risso, do Instituto Igarapé, fala sobre segurança nos estádios, com base na operação policial que prendeu um grupo que pretendia invadir o Maracanã durante o segundo jogo da semifinal entre Flamengo e Grêmio, pela Libertadores. ‘Infelizmente a gente vê a violência associada a esse esporte. Isso impacta de maneira significativa como a gente se diverte’.
De autoria do Executivo Federal, o projeto de lei 3.723/2019, em votação no Congresso, é prova cabal de que o governo escolheu concentrar a sua agenda na insegurança pública. O PL destrói o sistema de controle de armas do país e pode beneficiar o desvio para o crime e a formação de milícias armadas.
Não chegamos ao final do primeiro ano do mandato do atual governo e já contamos oito decretos presidenciais sobre armas e munições. Contra os retrocessos dessas medidas, 14 governadores e 12 ex-ministros da Justiça se manifestaram publicamente.
Michele dos Ramos, assessora especial do Igarapé, sugere a leitura do livro ‘Armas para quê?’, do sociólogo Antônio Rangel. ‘O livro traz detalhes sobre os impactos da arma de fogo na violência contra a mulher e na vitimização dos jovens’. Ela reforça a necessidade de pressionar os representantes para evitar que as decisões do Congresso agravem a violência no país’.
Melina Risso, do Instituto Igarapé, comenta o caso do PM do Bope que negociou a morte de major com bandidos. Ela avalia que ações como essa colocam em risco toda a segurança pública. “Quando você tem agente rompendo a lei e praticando crimes, isso é muito grave e coloca em risco toda a sociedade”.
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