Protestos no Haiti, corrupção e o futuro da democracia

Por Robert Muggah e Athena Kolbe

Para a Folha de S. Paulo

 

O cheiro de borracha queimada paira no ar. As ruas do Haiti estão novamente repletas de barricadas fumegantes depois que mais de 1 milhão de pessoas foram às ruas protestar. Pelo menos sete haitianos foram mortos e cidades em todo o país estão confinadas. Militantes estão se mobilizando dentro e fora das redes em resposta a um escândalo de corrupção envolvendo o presidente do país, Jovenel Moïse. A questão da vez é uma irregularidade no fundo da PetroCaribe.

 

Os protestos exigem a renúncia de Moïse. As reivindicações ficaram mais intensas depois que auditores revelaram como bilhões de dólares foram perdidos de um fundo especial criado com negociações de petróleo da Venezuela. Investigações revelaram como uma empresa supervisionada por Moïse foi recompensada por meio desse fundo da PetroCaribe, em um acordo para o qual nenhum contrato foi assinado. Pelo menos 15 ex-ministros foram pegos no escândalo junto com o presidente.

 

Leia o oped completo

O Instituto Igarapé utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e nossos Termos de Uso e, ao continuar navegando, você concorda com essas condições.

Pular para o conteúdo