As raízes do crime ambiental na Amazônia colombiana
O estudo “As raízes do crime ambiental na Amazônia colombiana”, elaborado pelo Instituto Igarapé em parceria com a InSight Crime, joga luz sobre como organizações criminosas contribuem fortemente para o desmatamento, degradação ambiental e perda de biodiversidade na Colômbia, gerando conflitos sociais e insegurança climática. O país abriga 10% da floresta amazônica.
A publicação é a primeira de uma série de estudos que destacam como crimes ambientais prejudicam ecossistemas e comunidades. Os documentos complementam a plataforma de visualização de dados de segurança climática do Instituto Igarapé: EcoCrime Data.
“As raízes do crime ambiental na Amazônia colombiana” descreve a origem e a dinâmica atual de diferentes crimes ambientais na Colômbia, a partir de investigação própria e entrevistas.
Após seis décadas de conflito e um acordo de paz ainda incerto, as atividades criminais se diversificaram na floresta, incluindo apropriação de terra, desmatamento ilegal, garimpagem e tráfico de animais selvagens. Muitos grupos que atuam na região hoje derivam das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), num sistema que envolve ainda a participação de políticos e funcionários públicos.
O estudo aponta soluções, como a importância de uma abordagem integrada entre forças de segurança, agências reguladoras, ONGs e comunidades locais e indígenas. A ação coletiva é fundamental.
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