A guerra contra as armas nos Estados Unidos

Publicado no Globo

Com Melina Risso

Uma epidemia e uma vergonha internacional. Desta forma, o presidente americano Joe Biden classificou os episódios de violência envolvendo armas de fogo nos Estados Unidos. Somente em 2020, foram quase 20 mil mortos a tiros no país, incluindo as vítimas de ataques em massa. Após três novos episódios em março e abril, o presidente americano anunciou uma série de medidas para aumentar o controle do acesso a armas e munições. Mas a tarefa de desestimular o uso de armas entre os americanos não é simples. A posse e o porte nos Estados Unidos são protegidos constitucionalmente desde o final do século 18 pela Segunda Emenda. A organização Small Arms Survey estima que os civis americanos possuem 393 milhões de armas de fogo, ou seja, mais armas do que habitantes. E em 2020, cerca de 40% das vendas de armas foram para compradores de primeira viagem, de acordo com a National Shooting Sports Foundation. No Ao Ponto desta segunda-feira, a jornalista Paula Mena Barreto Hall, que vive nos Estados Unidos há 13 anos, conta como será difícil para o governo democrata aprovar mudanças na lei que sejam contrárias à agenda armamentista. Melina Risso, diretora de Programas do Instituto Igarapé e coautora do livro “Segurança Pública para virar o jogo”, compara a situação americana com a brasileira e mostra os riscos da “epidemia” de armas do EUA se espalhar por aqui.

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