Segurança pública não deve ser confundida com segurança nacional, afirma especialista

Ilona Szabo avalia ações fundamentais para o aprimoramento da segurança no país

Publicado na Rádio Cultura

Durante o período eleitoral o Instituto Igarapé, Sou da Paz e Fórum Brasileiro de Segurança Pública lançaram em conjunto o plano nacional Segurança Pública é Solução, com reflexões e análises da área de segurança no Brasil.

“O primeiro ponto que a gente tem que olhar é que foi indicado um juiz (Sérgio Moro) com uma reputação nacional alta, o que nos dá uma tranquilidade de que a política de segurança pública vai ser pautada dentro de um ambiente democrático”, comenta Ilona Szabo, diretora-executiva do Instituto Igarapé.

Ela chama atenção para a necessidade de se discutir o papel de Moro em parceria com o general Santos Cruz, nomeado para o Ministério de Segurança Pública. Entre os objetivos da pasta está a criação de uma estrutura mais civil. “O general com todas as suas credenciais, vem do exército. Isso reforça um nome de uma área que não estaria necessariamente fazendo essa priorização. Para nós é fundamental que a segurança pública não seja confundida com a segurança nacional”, conclui.

Ouça a entrevista

O Instituto Igarapé utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e nossos Termos de Uso e, ao continuar navegando, você concorda com essas condições.

Pular para o conteúdo