“Se as regras do uso da tecnologia não forem claras, podem gerar problemas à polícia”, afirma Robert Muggah

Publicado no Comunitas

Para entender melhor sobre oportunidades que a tecnologia possibilita quanto ao combate e prevenção da violência, o Bate-Bola dessa vez conversa com Robert Muggah, cofundador do Instituto Igarapé e diretor da área de pesquisa da entidade.

Robert é especialista em segurança e desenvolvimento e além de cofundador do Igarapé, também é coordenador de pesquisa da Fundação SecDev, dedicada à segurança na internet. É também afiliado à Universidade de Oxford e à Universidade de San Diego e ao Centro de Conflito, Desenvolvimento e Paz do Instituto de Pós- Graduação de Estudos Internacionais e Desenvolvimento, na Suíça.

Confira:

# Um dos pontos críticos levantados sobre a aplicação da tecnologia em governos é a necessidade de que os líderes políticos abracem esta agenda e afirmam essa agenda como prioritária para a criação de um governo moderno, capaz de responder às necessidades da população. No campo da segurança pública você enxerga maior resistência que em outras áreas ao uso da tecnologia e da ciência de dados como meio para alcançar uma sociedade mais pacífica? Se sim, a que se deve esse contexto?

Os governos – e particularmente as autoridades responsáveis pela aplicação da lei – estão cada vez mais interessados em aplicar novas tecnologias para melhorar a eficácia e a eficiência de seu trabalho. A maior utilização de abordagens baseadas em dados no policiamento foi impulsionada, em grande parte, pelo sucesso expressivo sucesso alcançado na prevenção da criminalidade nos Estados Unidos desde a década de 1990. Experiências com o mapeamento da criminalidade e ferramentas de predição em Nova York, bem como novas formas de vigilância com câmeras em grandes cidades dos EUA, têm sido amplamente divulgadas. Abordagens semelhantes estão sendo cada vez mais adotadas na Europa, Ásia e América Latina.

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