Plataforma do Instituto Igarapé expõe áreas de crimes ambientais na Amazônia

Publicado no Estadão

Com Ilona Szabó

RIO – No momento em que o desmatamento recorde e a extração ilegal de madeira na Amazônia ocupam as manchetes, uma nova plataforma quer dar visibilidade a outros crimes ambientais menos visíveis, mas igualmente danosos à região. Batizado de EcoCrime Data, o projeto do Instituto Igarapé em parceria com a InSight Crime reúne histórias, mapas e dados públicos de fontes diversas relacionando ilícitos como mineração ilegal, grilagem de terras e comércio de animais selvagens a mazelas sociais como corrupção, escravidão e violência contra indígenas e ativistas.

Reconhecido pela expertise em segurança pública, o “think and do tank” tem se dedicado também à segurança climática. Jogar luz sobre os crimes ambientais é parte importante dessa agenda, já que ao causar danos às florestas, rios e biodiversidade eles aceleram o aquecimento global. Na outra ponta do ciclo, as mudanças no clima agravam a insegurança alimentar, os fluxos migratórios e os conflitos. A plataforma, ainda em estágio inicial, é fruto desse trabalho.

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