Muggah, do Igarapé: Segurança pode piorar

EXAME, Leo Branco, 19/06/2017

Os presídios do Brasil estão superlotados, a segurança pública está em crise, as facções criminosas estão cada vez mais articuladas – dando ainda mais a sensação de que a guerra contra a violência está perdida. Só este ano: as rebeliões em penitenciárias já deixaram mais de 130 mortos; no Espírito Santo, a greve da polícia gerou uma onda de roubos e assassinatos, com mais de 150 mortes violentas em duas semanas; Pernambuco atingiu número recorde de homicídios, com 976 pessoas mortas só em janeiro e fevereiro – 48% mais casos do que no mesmo período do ano passado.

O cenário é dramático, e a solução não é fácil. Para entender melhor os motivos da crise e os caminhos para sair dela, EXAME conversou com o cientista social Robert Muggah, fundador do Instituto Igarapé, no Rio de Janeiro, think tank dedicada à integração das agendas de segurança, justiça e desenvolvimento. É conselheiro de segurança pública do Banco Interamericano de Desenvolvimento, das Nações Unidas e do Banco Mundial. Durante quase 20 anos, o especialista se dedicou à supervisão de projetos em mais de 50 países. Para ele, o estado precisa retomar o controle das prisões e entender que programas socioeconômicos precisam ser vistos como políticas de combate à violência.

Para ler a matéria completa, acesse: http://abr.ai/2rNaxpe

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