Mudança climática e crime nas cidades

As mudanças climáticas já afetam a rotina das cidades em todo o mundo. A continuidade da emissão de gases de efeito estufa e do aquecimento global têm intensificado a ocorrência de ilhas de calor, contribuindo para secas, elevação no nível dos oceanos, aumento nos riscos relacionados a inundações e cada vez mais poluição. Com a expectativa de que 2/3 da humanidade viva em cidades em 2030, tais efeitos são relevantes. Cidades grandes e de rápido crescimento na Ásia, África e nas Américas tendem a ser as mais atingidas por desastres cada vez mais frequentes e intensos. Cidades costeiras da América do Norte e da Europa também estão na linha de frente.

As mudanças climáticas vêm influenciando todos os aspectos da vida na cidade, desde o mercado de trabalho, passando por segurança alimentar, padrões de migração e até produtividade econômica. Uma forma crítica, e ainda pouco estudada, de como a mudança climática está afetando as cidades diz respeito a crime e vitimização. Mas, ainda que o o debate sobre as relações entre clima e segurança tenha crescido na última década -particularmente sobre a influência do aquecimento no global na eclosão, duração e intensidade de conflitos-, há menos atenção voltada aos modos como mudanças climáticas podem influenciar a violência criminal nas cidades.

As evidências sugerem que mudanças climáticas dramáticas vão produzir um aumento substancial do crime em muitas cidades -especialmente nas vizinhanças mais vulneráveis. Nesta nota técnica, o co-fundador e diretor de Pesquisa e Inovação do Instituto Igarapé, Robert Muggah, analisa estudos e teorias sobre a ligação entre crime e clima e apresenta estratégias e medidas possíveis para prevenir o aumento da violência, garantindo a proteção dos mais vulneráveis.

 

Leia a publicação em inglês

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