
Com flexibilização de leis para aquisição de armas, compra de pólvora cresce 46,5%
Os dados são inéditos e foram obtidos via Lei de Acesso à Informação junto ao Exército pelos Institutos Igarapé e Sou da Paz, a pedido do GLOBO
Os dados são inéditos e foram obtidos via Lei de Acesso à Informação junto ao Exército pelos Institutos Igarapé e Sou da Paz, a pedido do GLOBO
O Brasil é líder em mortes por armas de fogo no mundo
A nova política federal vai no caminho contrário ao do Estatuto do Desarmamento, de 2003, que havia endurecido as exigências e afastado as armas da população. O estatuto permanece em vigor, mas parte de suas regras foi afetada pelas recentes medidas presidenciais.
Dois anos depois da primeira investida presidencial, o país tem 1,151 milhão de armas legais nas mãos de cidadãos — 65% mais do que o acervo ativo de dezembro de 2018, que era de 697 mil.
O antropólogo Roberto Kant e a especialista Michele dos Ramos analisaram os principais desafios do novo prefeito na área de segurança
O que os prefeitos têm a ver com a segurança pública? A resposta correta é: tudo.
O rigor com que o Estado pode atuar na segurança pública permanece no centro do debate sobre o modo de vida nas cidades. Os processos de pacificação urbana têm evoluído das operações de repressão violenta para modelos de segurança cidadã integrada.
Para falar sobre as consequências da flexibilização das armas no Brasil, recebemos, no Brasil Cidadão desta terça-feira (01/09), Michele dos Ramos, assessora especial do Instituto Igarapé, e Isabel Figueiredo, consultora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Na fatídica reunião ministerial de 22 de abril, o presidente Jair Bolsonaro disse que queria “escancarar a questão do armamento no Brasil”. E acrescentou: “eu quero o povo armado”.
“Devemos pensar na iluminação pública, na mobilidade acessível, cidades inteligentes, urbanização efetiva que valorize e permita que convivamos de modo saudável na cidade”, afirma Melina Risso.
Nos primeiros seis meses do ano, a Polícia Federal registrou um número de armas novas que se aproxima do total dos 12 meses de 2019.
A política armamentista do presidente Jair Bolsonaro elevou em 130% o número de munições compradas por cidadãos com direito ao porte ou à posse de armas.
A política de flexibilização de armas implementada pelo presidente Jair Bolsonaro impulsionou as vendas de munição para cidadãos com direito ao porte ou à posse de armas de fogo em 202
Michele dos Ramos, do Instituto Igarapé, comenta que falas de Bolsonaro incentivando o armamento da população podem acabar contribuindo para o agravamento da violência urbana e da violência doméstica.
Publicado em Fonte Segura Por Michele dos Ramos Ao longo das últimas semanas, acompanhamos mais um retrocesso na política de controle de armas e munições no país. No dia 17 de abril, o Comando Logístico do Exército (COLOG) revogou três portarias (n.os 46, 60 e
Não chegamos ao final do primeiro ano do mandato do atual governo e já contamos oito decretos presidenciais sobre armas e munições. Contra os retrocessos dessas medidas, 14 governadores e 12 ex-ministros da Justiça se manifestaram publicamente.
“Um dos maiores retrocessos na segurança pública dos últimos tempos”. É assim que a diretora-executiva do Instituto Igarapé, Ilona Szabó de Carvalho, classifica o decreto sobre armas de Jair Bolsonaro.
Segurança é uma das principais preocupações dos governos e cidadãos brasileiros atualmente, e não é por acaso: em 2017, o país bateu novo recorde e teve o maior número de assassinatos, com mais de 60 mil mortes violentas.
Há tempos, os fabricantes de armas estão de olho no Brasil e após a eleição de Jair Bolsonaro, as apostas dobraram em um país onde carências no combate à criminalidade e o grande contingente nas forças armadas antecipam bons negócios.
Incentivar que mais civis se armem não irá melhorar a segurança pública
Os brasileiros estão desesperados por mais segurança pública.
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