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Início » Temas » Espaço Cívico » Você pode mudar o mundo » Claudelice dos Santos: ativismo feminino contra a violência no campo
De 2012 a 2019, foram registrados cerca de 80 mil casos de violência contra a mulher só na Amazônia. O número sempre pode ser muito maior, porque no campo as denúncias acontecem com muito mais dificuldade, e os mecanismos de proteção estão muito mais distantes.
Em 2021, o Instituto Igarapé ouviu 125 mulheres que se consideram defensoras do meio ambiente ou dos direitos humanos na Amazônia. Cem delas disseram já ter sofrido algum tipo de violência. Pelo menos 17 já tinham sido ameaçadas com arma de fogo.
Quando uma mulher do campo apanha, grita e chora, ninguém ouve. Muitas vezes isolada geograficamente, longe dos equipamentos de denúncia, as mulheres camponesas sofrem durante muito mais tempo até estarem protegidas. Isso porque o campo é culturalmente um espaço de dominação masculina, apesar de existirem cerca de 15 milhões de mulheres camponesas no país.
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