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Início » Temas » Espaço Cívico » Você pode mudar o mundo » Jurema Werneck: a luta contra a violência armada contra mulheres
A diretora da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck, é a convidada do último episódio desta temporada. Em uma conversa com Melina Risso, diretora de pesquisa do Instituto Igarapé, ela fala sobre as mortes de mulheres brasileiras por armas de fogo.
Apresentação: Ilona Szabó.
Nos últimos 20 anos o assassinato de mulheres brancas por armas de fogo diminuiu em 46,2%, já o de mulheres negras aumentou em 41,2%, de acordo com os dados da Plataforma Eva São as mulheres jovens negras as que mais sofrem assassinatos praticados contra mulheres com armas de fogo: 71% das mulheres assassinadas por armas de fogo são pardas ou pretas, de acordo com dados de 2019.
São as mulheres negras também o maior grupo em situação de pobreza no Brasil, o maior grupo sem acesso à água encanada, esgoto e coleta de lixo; o maior grupo em desemprego, o maior grupo ausente em cargos de decisão e, ainda assim, o maior grupo a chefiar os lares brasileiros. É um país que mata a bala suas mães pretas e pobres.
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