Citizen Security Rising: New Approaches to Addressing Drugs, Guns and Violence in Latin America
Ilona Szabó de Carvalho, Juan Carlos Garzón e Robert Muggah
Muitos países latino-americanos estão enfrentando níveis epidêmicos de violência organizada e interpessoal. Esta violência é atribuída a uma série de fatores de risco, ainda que o comércio ilegal de drogas e respostas punitivas ao tráfico sejam considerados os principais fatores.
Ainda que o tráfico de entorpecentes seja normalmente associado à insegurança, enfraquecendo a governança e o subdesenvolvimento, as drogas em si não são o problema central. A concorrência entre facções criminosas pelo controle do comércio e a prolongada guerra declarada contra as drogas foram as responsáveis pelo aumento da insegurança do desde o México até o Brasil.
Os resultados dessas quatro décadas de guerra são, na melhor das hipóteses desiguais, com os ganhos de um país ofuscado por perdas graves em outros. Um debate regional que desafia o status quo concentrando o foco mais concentrado na prevenção e redução da demanda está em curso.
Sociedades latino-americanas estão começando a explorar abordagens alternativas para o controle de drogas sob medida para as necessidades e prioridades regionais e nacionais. Há uma mudança visível em direção a um discurso que enfatiza a prevenção e trata o consumo de drogas como um problema de saúde pública, concentra-se na repressão das organizações criminosas mais violentas e redireciona a aplicação da lei para a redução de danos.
A esperança é que isso permita uma virada na direção de investimentos em políticas direcionadas mais por evidências do que por ideologia.
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