Um dos maiores erros de hoje é tratar o combate à barbárie como disputa eleitoral, e não civilizacional
Publicado na Folha de S.Paulo
Por Ilona Szabó
“Enquanto os homens exercem seus podres poderes”, em reuniões paralelas e negociações obscuras, a sociedade resiste. No futuro, talvez saberão explicar a cascata de erros que ainda pode custar a nossa jovem democracia. No presente, um dos maiores é tratar o combate à barbárie como uma disputa eleitoral. É muito mais que isso, é uma disputa civilizacional.
A ruptura institucional escancarou a vontade do presidente da República de decretar um estado de exceção. A ameaça inédita faz parte de uma estratégia clara de corrosão da democracia e do espaço cívico, essa esfera entre o Estado, os negócios e a família na qual cidadãos se organizam, debatem e agem para influenciar os rumos do país. É no espaço cívico que a democracia respira e se desenvolve.
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