Siga o Dinheiro: como o crime ambiental é tratado pelos sistemas contra lavagem de dinheiro no Brasil, Colômbia e Peru

Os crimes ambientais na Amazônia se tornaram uma das maiores economias ilegais do mundo, gerando lucros anuais estimados entre US$ 110 bilhões e US$ 281 bilhões. No entanto, apenas 6,3% dos casos de lavagem de dinheiro relatados entre 2017 e 2020 ao Grupo de Ação Financeira da América Latina (Gafilat), principal organismo responsável pelo combate aos fluxos financeiros ilícitos na região, estavam relacionados à prática de crime ambiental.

Buscando avaliar o nível de atenção e a prioridade dada aos crimes ambientais em cada estágio do sistema contra a lavagem de dinheiro, lançamos a segunda publicação da série “Siga o Dinheiro”. Com foco nos três países-chave na bacia amazônica, Brasil, Colômbia e Peru, o estudo propõe uma abordagem analítica sobre as capacidades legais e institucionais de combate à lavagem de dinheiro em cinco dimensões: 1) planejamento estratégico e medidas de prevenção; 2) supervisão e detecção – Unidades de Inteligência Financeira; 3) entidades obrigadas a reportar operações suspeitas; 4) investigações criminais; e 5) cumprimento da lei e penas previstas.

O relatório ainda oferece sugestões de melhoria mesmo dentro do atual sistema regulatório dos países, como o investimento em treinamentos, e em novas técnicas de classificação e tipologias de risco, que permitam esse alerta a crimes ambientais nos cruzamentos feitos pelas agências de inteligência. Outra proposta é a cooperação regional entre agências de combate à lavagem de dinheiro, órgãos ambientais e demais entidades governamentais.

 

Leia o artigo

 

 

Ainda não conhece a primeira publicação da série? Acesse “Siga o dinheiro: conectando sistemas de proteção contra a lavagem de dinheiro para combater a prática de crime ambiental na Amazônia”

 

Leia o artigo 1 da série

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