Proteção da democracia

O Instituto Igarapé criou uma nova área de atuação na preservação do espaço cívico e da democracia em 2020. Lançamos uma série de podcasts, um livro e uma publicação sobre o tema. Mobilizamos o debate sobre o assunto em veículos tradicionais e também por meio de influenciadores e formadores de opinião, como Caetano Veloso, Felipe Neto e Nil Moretto

 

De acordo com a Freedom House, a democracia liberal está retrocedendo há quase 15 anos. O fenômeno de ascensão de líderes populistas e autoritários é mundial, com consequências perigosas para a liberdade de expressão e a ação cívica. Nesse contexto, o Instituto Igarapé criou uma nova área de atuação — Espaço Cívico. A iniciativa pretende engajar a sociedade civil, o setor privado e os cidadãos na proteção da democracia. Em parceria com a Rádio Novelo, lançamos a série de podcasts Você Pode Mudar o Mundo, na qual o Instituto conversou com lideranças sobre projetos, atitudes e ideias inspiradores. O podcast ficou em 4º lugar no ranking geral dos mais ouvidos na Apple e em primeiro na categoria Notícias/Política. Entre os entrevistados estão personalidades como Armínio Fraga, Drauzio Varella, Nil Moretto e Thiago Amparo.

 

A presidente do Instituto lançou mais um livro em 2020: A Defesa do Espaço Cívico, pela Editora Objetiva, em que conta sua experiência pessoal. Também produzimos o artigo estratégico: A ‘Ágora’ Sob Ataque: Uma Tipologia para a Análise do Fechamento do Espaço Cívico no Brasil e no Mundo. Os produtos foram divulgados na Jovem Pan e na CBN, onde foram compartilhados no Twitter para quase 600 mil pessoas, no Globo, compartilhados no Twitter do colunista Lauro Jardim para quase 200 mil pessoas, UOL, e Época e compartilhados no Twitter do colunista Guilherme Amado para 40 mil pessoas. 

 

Em um ano marcado por repetidos ataques do Executivo Federal à sociedade civil, integramos com o Pacto pela Democracia a campanha #BrasilpelaDemocracia, que gerou o evento Virada da Democracia, e assinamos uma nota de repúdio contra a apologia ao nazismo feita pelo ex-Secretário da Cultura, Roberto Alvim. Também assinamos manifestos contra as fake news e ataques ao influenciador Felipe Neto, conforme veiculado no Jornal Nacional, e à jornalista Patrícia Campos Mello, que compartilhou uma nota de agradecimento ao Instituto. Também apoiamos, mais uma vez, o Prêmio Espírito Público

 

Ademais, na tentativa de mobilizar a sociedade civil para resistir aos ataques antidemocráticos, publicamos colunas na Folha, compartilhadas pelo Movimento Agora! e por Marina Silva, respectivamente, para 60 mil e 2,2 milhões de pessoas. Na Open Democracy, cunhamos um novo conceito, o de “populismo pandêmico”, para descrever a resposta caótica à pandemia por parte do governo federal brasileiro. Também concedemos entrevistas para a CBN, Valor, Project Syndicate, CBC e France24, além de promover eventos como o Diálogo Harvard-Talk com Fernando Haddad; CLP Talks, compartilhado para 60 mil pessoas na página do Movimento Agora! e Festival Conexões, organizado pela Bienal do Livro.

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