Private Sector Roadmap for a Sustainable Amazonia

A região Pan-Amazônica – que abrange partes do Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname – está se aproximando de um ponto de inflexão crítico que pode desencadear um colapso irreversível do ecossistema. Ao mesmo tempo, a demanda global por soluções baseadas na natureza (SbN) e produtos de base biológica nunca foi tão alta, oferecendo aos líderes do setor privado uma oportunidade sem precedentes para lidar com a perda florestal, ao mesmo tempo que abrem novos mercados e impulsionam a inovação tecnológica.
Este documento argumenta que o futuro da Amazônia deve ir além de um paradigma de conservação defensiva e, em vez disso, adotar uma visão de desenvolvimento que combine prosperidade, sustentabilidade e tecnologia – uma visão construída a partir da própria região por aqueles que a conhecem e moldam sua economia diariamente.
O documento é o resultado de um esforço coletivo para definir o papel do setor privado na construção de um futuro próspero para a Amazônia. Foi desenvolvido no âmbito da Força-Tarefa do Setor Privado Amazônia Para Sempre, estabelecida no âmbito do Diálogo Empresarial das Américas, uma iniciativa regional liderada pelo Grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o apoio dos ministros da fazenda dos oito países panamazônicos.
Apresenta uma agenda prática para empreendedores e investidores, estruturada em duas vertentes principais: Aproveitar Oportunidades, com o objetivo de acelerar o progresso rumo a um novo modelo econômico, e Iniciativas Transformadoras, que exigem ação coordenada entre os setores público e privado. As abordagens propostas envolvem a adoção de sistemas modernos e sustentáveis que valorizem os recursos naturais da Amazônia, ao mesmo tempo que criam oportunidades para sua população. Destacam também a capacidade da região de liderar inovações complexas, em vez de ser vista meramente como receptora de soluções externas. A execução bem-sucedida dessas estratégias é essencial para mudar a trajetória econômica da região em uma escala que corresponda à magnitude do desafio ecológico.
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