Pepitas de ouro e de sangue

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Publicado na Folha de S.Paulo

Por Ilona Szab

Uma parte significativa do ouro consumido e exportado pelo Brasil está manchada por violência. São pepitas de ouro banhadas em sangue de povos indígenas, em um cenário que se torna mais preocupante com o avanço do garimpo ilegal. Qualquer semelhança com os diamantes de sangue da África não é mera coincidência.

As etnias yanomami, kayapó e munduruku, em particular, vêm sofrendo ameaças e pressão crescentes de garimpeiros e grileiros. Como me contou em conversa recente a chefe das guerreiras munduruku, Alessandra Korap, a situação se agravou nos últimos dois anos. Houve um aumento de 363% de área degradada pelo garimpo na Terra Indígena (TI) Munduruku, no Pará, nesse período.

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