Os falsos argumentos apresentados em defesa do PL 3.723/2019 sobre caçadores, atiradores e colecionadores
Neste documento, os institutos Igarapé e Sou da Paz destacam 5 argumentos falsos usados na defesa do PL 3.723/2019, apresentado pelo Executivo Federal ao Congresso em 2019, e alguns dos principais perigos caso o projeto seja aprovado.
O texto voltou a ser discutido no Senado no fim do ano passado. Um dos principais argumentos apresentados em sua defesa é de que o projeto garantiria “segurança jurídica” para os atiradores no Brasil. Este argumento é falso e não pode justificar a aprovação de um grande retrocesso para o controle de armas e munições no Brasil.
A aprovação do PL é ainda mais inadmissível quando constatamos o aumento dos registros concedidos a essas categorias ao longo dos últimos anos. Sem o aprimoramento de nenhum mecanismo de controle estatal dos arsenais aos quais caçadores, atiradores e colecionadores têm acesso, só em 2021, mais de 1.000 registros foram concedidos por dia, em média, pelo Exército.
Em dezembro de 2021, havia mais de 1 milhão de registros de caçadores, atiradores e colecionadores ativos, o que representa um crescimento de 325% em relação aos números do fim de 2018.
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