Dedo no Gatilho

O risco da terceirização da segurança

Dedo no Gatilho

No Brasil, nas últimas três décadas, mais de 830 mil pessoas foram assassinadas por armas de fogo. Se considerarmos suicídios e acidentes, o número de mortos chega a quase 1 milhão. Ilona Szabó, diretora do Igarapé, lança um alerta, em sua coluna quinzenal, sobre a eficácia de propostas de candidatos que sugerem terceirizar a segurança pública com a proposta de armar a população.

O principal dever do líder de um Estado democrático de direito é proteger seus cidadãos, tarefa essa que é a base do contrato social. Prestemos atenção então às propostas dos candidatos à presidência nesta eleição. O que alguns defendem acabaria por terceirizar parte dessa responsabilidade para nós cidadãos”, afirmou Ilona.

No Rio, tivemos uma boa notícia: a Assembleia Legislativa do estado aprovou o projeto de lei que estabelece a identificação obrigatória de armas de fogo por meio de chips eletrônicos. A medida vai melhorar o rastreamento dos dispositivos e deve ajudar a enfraquecer o desvio e o tráfico de armas. A lei segue para sanção do governador.

Em âmbito mundial, o Igarapé colaborou com o Relatório sobre o Tratado de Comércio de Armas, lançado em Tóquio, que monitora a implementação e cumprimento do tratado internacional que regula a transferência internacional de armas. O Relatório produz pesquisas e análises qualitativas e quantitativas visando perceber os impactos de eficiência do tratado, com o objetivo final de torná-lo universal e propor caminhos para que esses desafios sejam concluídos. O Brasil aparece entre os maiores importadores de armas. Apenas no ano passado, o tratado foi ratificado no país.

Assista ao vídeo Falsos Mitos sobre armas.

 

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