Discussion papers da OECD – o efeito sul: reflexões críticas sobre o engajamento do Brasil com países frágeis

Ilona Szabó de Carvalho e Robert Muggah
2010

Freqüentemente, em um contexto sul-sul ou de cooperação triangular, países que não pertencem à OCDE, como o Brasil, estão adotando um papel proeminente como provedores de auxílio, voltando-se, inclusive, para os chamados Estados frágeis. Os recentes esforços brasileiros para a promoção de desenvolvimento em outros países se baseiam fundamentalmente em princípios de solidariedade, afinidades culturais e em uma experiência comum como país recipiente de ajuda. Esta nota conceitual destaca que as agências públicas e não-governamentais brasileiras estão cada vez mais envolvidas na exportação e adaptação de tecnologias sociais domésticas para Estados frágeis e também estáveis, incluindo Angola, Guatemala, Guiné-Bissau, Haiti, Moçambique, Suriname e Timor-Leste. Inevitavelmente guiada por prioridades geopolíticas, a ajuda brasileira parece motivada no mínimo igualmente pelas necessidades encontradas em Dili, Maputo e Porto Príncipe e pelas prioridades genéricas estabelecidas em Paris, Washington e Brasília. Esta nota conceitual analisa o fenômeno emergente do “Efeito Sul” e algumas de suas implicações para o engajamento em Estados frágeis no século XXI.

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