Mulheres brasileiras em missões de paz
Em 2000, o Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) adotou a sua primeira resolução sobre o que se convencionou chamar “Agenda sobre Mulheres, Paz e Segurança” (“Agenda MPS”). Após duas décadas, e depois de outras nove resoluções do mesmo órgão sobre o tema, essa agenda está bem consolidada enquanto norma internacional, mas ainda encontra desafios para ser implementada tanto pela Organização das Nações Unidas (ONU), como pelos Estados-membros.
O Brasil está aquém do cumprimento das metas de participação de mulheres entre os componentes militares e policiais em missões de paz da ONU. Para contribuir para esse debate em 2020, ano do 20º aniversário da primeira resolução do CSNU, e a fim de suprir algumas importantes lacunas, o Instituto Igarapé realizou, ao longo de 2019, uma pesquisa inédita sobre a participação de mulheres brasileiras em missões de paz, cujos resultados estão compilados neste artigo das pesquisadoras Eduarda Hamann, Renata Giannini e Pérola Abreu Pereira.