Eleições e o destino democrático
Publicado na Folha de S.Paulo
Por Ilona Szabó
Depois de três anos de ataques crescentes e frequentes à democracia e à participação social, teremos em 2022 eleições inéditas. Trata-se do mais longo período de eleições livres –nove consecutivas– no Brasil. Será a hora do acerto de contas, e a sociedade brasileira precisa exercer um dos atos de resistência mais importantes da democracia: o voto consciente.
Já se sabe que o populismo autoritário do século 21 não age como no século passado. Em vez de golpes militares, governantes como o presidente Jair Bolsonaro, em diferentes países do mundo, são eleitos através do voto popular e, uma vez no poder, tentam eliminar os espaços de crítica e pensamento independente. Além disso, infiltram aliados no topo de instituições de Estado, subvertendo a finalidade pública dos mandatos em prol da lealdade cega para defender interesses pessoais e privados.
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