Dinâmicas do ecossistema dos crimes ambientais na Amazônia Legal
A Amazônia Legal brasileira é hoje palco de um complexo ecossistema de crimes ambientais e não ambientais correlatos que destroem e degradam o meio ambiente e impactam a vida dos amazônidas. A criminalidade ambiental organizada acelera significativamente a perda da cobertura florestal e as mudanças no uso do solo na maior floresta tropical do planeta, trazendo danos irreversíveis para o Brasil e para o mundo, além de contribuir para a aceleração das mudanças climáticas.
Apesar dos avanços na construção de sistemas de informação georreferenciada para monitorar o desmatamento na Amazônia Legal – área que engloba nove estados na região norte do país –, falta um entendimento mais sistemático e aprofundado do escopo, da escala e das dinâmicas da criminalidade ambiental organizada para apoiar o Estado e a sociedade no enfrentamento desse que é um dos maiores desafios da atualidade.
Em um esforço para compreender este fenômeno, o Instituto Igarapé está lançando o Artigo Estratégico Dinâmicas do ecossistema de crimes ambientais na Amazônia Legal, que apresenta uma visão geral dos diferentes padrões de criminalidade nos estados da Amazônia Legal, com base na atualização dos dados das operações da Polícia Federal na região no período de 2016 até 2022.
Essa análise é essencial não apenas para entendermos a atuação do Estado brasileiro na repressão à criminalidade ambiental organizada, mas também para revelar as conexões transnacionais do crime ambiental, os vínculos entre crimes ambientais e crimes relacionados à drogas, a presença de milícias rurais e esses crimes em Terras Indígenas.
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