Registro de novas armas para defesa pessoal cai em 2023, e chega ao menor número desde 2004
PF afirma que 20.822 novos cadastros para posse de armas foram feitos no último ano — redução de quase 82%, em relação a 2022. Regras da gestão Lula influenciaram, diz órgão.
Por José Vianna, Vladimir Netto, TV Globo e g1 — Brasília
A Polícia Federal contabilizou em 2023 o menor número de novos registros de armas de fogo para defesa pessoal desde 2004. Segundo dados do Sistema Nacional de Armas (Sinarm), foram 20.822 novos cadastros, quase 82% a menos do que o total registrado em 2022 (114.044).
A redução é, segundo a PF, resultado de regras com maiores restrições para a compra de armas pela população civil, implementadas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde a posse, em 1º de janeiro de 2023.
Em julho passado, um decreto de Lula reduziu o número de armas e munições que podem ser acessadas por civis para a defesa pessoal. O texto também voltou a tornar obrigatória a comprovação da efetiva necessidade para a aquisição.