Vigilantismo no Brics e a pandemia do Covid-19
A pandemia da COVID-19 não apenas alterou nossa realidade cotidiana, como também acelerou a transição para a era digital. Governos, empresas e indivíduos tiveram que se adaptar rapidamente, dando início a uma onda de digitalização sem precedentes. Em meio a este cenário, a vigilância digital se tornou uma ferramenta essencial.
No entanto, enquanto países da OCDE exploraram essas ferramentas em meio a debates sobre privacidade e segurança, as nações BRICS embarcaram em sua própria jornada digital. Em muitos aspectos, esses países abordaram a transformação digital com menos barreiras e precauções, navegando por territórios não mapeados.
Para entender melhor este fenômeno nos BRICS, o Instituto Igarapé investigou como tecnologias avançadas, como biometria e reconhecimento facial, estão sendo adotadas nesses países. O estudo revelou práticas inovadoras no Brasil, Índia, Rússia e África do Sul, e também levantou questões importantes sobre como essas tecnologias estão moldando nosso mundo pós-pandêmico.
Esta nova realidade nos desafia a questionar: até onde a vigilância digital pode ir e quais as suas consequências?
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