Polícia Militar de SC completa um ano com câmeras corporais e projeto é levado para São Paulo
Publicado no Diário Catarinense
Com Bárbara Fernandes
Utilizadas pela Polícia Militar de Santa Catarina desde agosto do ano passado, as câmeras corporais foram adotadas nas últimas semanas pela corporação de São Paulo. O objetivo é aumentar a transparência das ações policiais e coibir casos de violência e excessos nas abordagens. Em SC, o projeto é visto como um sucesso pela PM e as lentes presas nas fardas registraram casos polêmicos ao longo dos últimos meses, como o do policial agredido por um homem em Jaraguá do Sul ou a truculenta abordagem com uma mulher em Mafra.
Para Bárbara Fernandes, diretora de tecnologia do Instituto Igarapé – entidade nacional que tem foco na segurança pública e ajudou a criar o projeto das câmeras em SC -, o acionamento manual das câmeras requer a elaboração de novas rotinas de gestão na polícia:
– Por não ter como garantir um padrão, o uso das imagens para evidências ou como material de treinamentos pode não ter a qualidade e contexto devido ao momento em que as gravações foram iniciadas ou interrompidas. Em qualquer abordagem é fundamental garantir que os vídeos não possam ser adulterados ou manipulados.
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