ONGs denunciam na ONU ‘retrocesso no controle de armas’ no Brasil

Candidatos que defendem direito de ter armas "surfam no pânico", dizem ONGs

Publicado no Valor

As queixas contra o governo de Jair Bolsonaro prosseguiram nesta sexta-feira no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, no que já está se tornando quase uma rotina.

Desta vez, três organizações não governamentais brasileiras – Conectas Direitos Humanos, Instituto Igarapé e Instituto Sou da Paz – procuraram chamar a atenção internacional para o que consideram “retrocessos na regulamentação do controle de armas de fogo e munições no Brasil”.

“Essa política acentua os impactos do racismo, uma vez que os negros são três quartos das vítimas de homicídio”, afirmaram, diante de representantes da comunidade internacional. “Também negligencia a importância do controle de armas de fogo e munições para reduzir a violência contra as mulheres e outras formas de vitimização”.

A desregulamentação abrangente para armas “afeta não apenas a segurança e a estabilidade democrática do Brasil, mas também pode ser uma ameaça para outros países que seriam afetados por fluxos de tráfico de armas de fogo e munições”.

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