Governo já editou 23 normas para ampliar acesso a armas e munição

Publicado na Veja

Por Matheus Leitão

Na fatídica reunião ministerial de 22 de abril, o presidente Jair Bolsonaro disse que queria “escancarar a questão do armamento no Brasil”. E acrescentou: “eu quero o povo armado”. Isso revela a atenção do chefe do Executivo, inclusive em meio à pandemia, quando a saúde deveria estar no foco. Outra prova desse fascínio bélico é a criação de 10 decretos, 12 portarias e um projeto de lei que modificam a política de controle armamentista e aumentam o acesso dos cidadãos a armas e munições no país sem, no entanto, ampliar a rastreabilidade – o que poderia evitar ilegalidades.

Os dados são do Instituto Igarapé, entidade ligada a temas de segurança, clima e desenvolvimento, e indicam que a gestão Bolsonaro, ao ser o protagonista dessas normas, tenta evitar o Congresso a todo custo para agilizar a imposição de suas convicções. Esse descontrole na criação de normas para facilitar a compra de armas e munições pode aumentar, inclusive, a ilicitude no uso desses equipamentos, na avaliação da assessora especial do Instituto Igarapé, Michele dos Ramos.

Leia mais

The Igarapé Institute uses cookies and other similar technologies to improve your experience, in accordance with our Privacy Policy and our Terms of Use, and by continuing to browse, you agree to these conditions.

O Instituto Igarapé utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e nossos Termos de Uso e, ao continuar navegando, você concorda com essas condições.

Pular para o conteúdo