Instituto Igarapé lança artigo sobre crime ambiental na Bacia Amazônica
De acordo com os principais especialistas do mundo, o desmatamento e a degradação na Amazônia aumentaram 25% nos primeiros seis meses em comparação ao ano passado. Mais florestas estão sendo desmatadas em 2020 do que em qualquer outro momento dos últimos 15 anos.
Embora os elevados níveis de queimadas ilegais ocupem as manchetes mundiais, uma série de outros crimes ambientais, menos visíveis estão sendo cometidos na Bacia Amazônica. Tais crimes não impactam apenas a biodiversidade e o clima global, mas também estão quase sempre associados a males sociais que vão da corrupção ao trabalho escravo e violência.
Um novo artigo do Instituto Igarapé – Crime Ambiental na Bacia Amazônica: uma Tipologia para Pesquisa, Política Pública e Ação – apresenta uma tipologia para ajudar a entender melhor o escopo e a gravidade do problema e seus extensos impactos sociais e ambientais. Até o momento, um dos principais impedimentos para melhorar a fiscalização da Amazônia é a ambiguidade do que configura ou não um crime. Diferentes países aplicam diferentes interpretações, o que pode frustrar as investigações e a aplicação das leis. O artigo foi desenvolvido para proporcionar maior clareza aos formuladores de políticas, aos órgãos policiais, aos atores da sociedade civil e a empresas comprometidas em conter o crime ambiental.
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