Com flexibilização de leis para aquisição de armas, compra de pólvora cresce 46,5%

Publicado no Globo

SÃO PAULO – Desde que assumiu, o presidente Jair Bolsonaro assinou 32 atos, entre decretos, portarias e projetos de lei contrários ao Estatuto do Desarmamento. Além de mais armas nas ruas, houve um impacto na aquisição de insumos para fabricar munições. Em 2020, o volume de pólvora comprada por colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs) foi de 24 toneladas, um salto de 46,5% em relação a 2018 e de mais de 100% se comparado a 2017.

Somada a pólvora comprada pelo varejo, para uso institucional, por empresas de segurança privada e por entidades de tiro desportivo, o volume chega a 57,1 toneladas, volume 38% maior do que antes de Bolsonaro assumir. Os dados são inéditos e foram obtidos via Lei de Acesso à Informação junto ao Exército pelos Institutos Igarapé e Sou da Paz, a pedido do GLOBO.

Levando em conta apenas a quantia de pólvora comprada pelos CACs, é como se no ano de 2020 tivessem sido recarregados, no Brasil, 49 milhões de munições de pistola calibre 9mm, antes de uso restrito das forças de segurança e, durante o governo Bolsonaro, liberada para o cidadão comum. Ou 15,4 milhões de munições de fuzil 5.56.

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