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produzido por Inteligência artificial
Ao longo de 2024, o Instituto Igarapé reafirmou sua liderança em soluções para os desafios da segurança pública, digital e climática. Consolidou-se como interlocutor-chave em debates globais e expandiu suas ações em frentes como transição econômica verde e justa, redução de riscos territoriais para escalar soluções baseadas na natureza e ampliar o acesso a financiamento.
Inserimos nossas pautas em fóruns estratégicos, como Davos, COPs, ONU e G20, com foco em bioeconomia, financiamento climático e proteção da Amazônia. Seguimos conectando e informando tomadores de decisão de diversos setores, com base em evidências, para enfrentar crises interconectadas e posicionar o Brasil e o Sul Global como referências em estratégias inovadoras e pragmáticas.
Nesta versão resumida e interativa de nosso relatório anual – uma alternativa à tradicional versão completa em PDF – trazemos os destaques de nossa atuação.
Agradecemos aos parceiros e colaboradores que viabilizaram essas conquistas e renovamos nosso convite para que sigam conosco nessa jornada. O caminho à frente é desafiador, mas, com propósito e colaboração, podemos avançar.
Começamos o ano no Fórum Econômico Mundial (Davos), onde estivemos pela sétima vez. Ilona Szabó, presidente do Instituto, e Robert Muggah, chefe de inovação, atuaram como moderadores e palestrantes em painéis sobre temas alinhados aos pilares do Igarapé, fortalecendo nossa contribuição nos debates sobre governança e riscos globais, natureza, clima e sustentabilidade.
Co-realizamos o I Fórum Brasileiro de Finanças Climáticas, em São Paulo, em parceria com Instituto Arapyaú, Instituto Aya, Instituto Clima e Sociedade, Instituto Itaúsa, Open Society Foundations (OSF) e Uma Concertação pela Amazônia. Na pauta, a necessidade de ações concretas em financiamento climático para o sucesso da liderança brasileira no G20, reforçando o protagonismo do país na agenda de finanças sustentáveis.
Organizamos, em Brasília, o 2º Encontro Regional, em parceria com a Polícia Federal brasileira, com o objetivo de promover o diálogo e traçar estratégias de combate aos crimes ambientais na Bacia Amazônica. Também lançamos o estudo A Violência Contra Mulheres na Amazônia Legal nos Últimos Cinco Anos, além de relatórios sobre os cenários no Brasil, México e Colômbia, e a plataforma de dados Mulheres na Amazônia: Conflitos e Violências, destacando os desafios enfrentados pelas mulheres da Bacia Amazônica.
Participamos do painel “Coordenação eficaz das instituições de justiça e segurança e da sociedade civil para combater o crime organizado”, realizado no Panamá pelo Programa Europeu de Cooperação contra o Crime Transnacional Organizado (EL PAcCTO), representados pela diretora de pesquisa do Igarapé, Melina Risso.
Também lançamos, em parceria com a New America, o guia Responsible and Safe AI: A Primer for Policymakers in the Global South, que traz recomendações práticas para auxiliar líderes e formuladores de políticas do Sul Global em relação aos desafios de implementação, governança e segurança da Inteligência Artificial (IA).
Realizamos, na Itália, um encontro estratégico no Bellagio Center, da Fundação Rockfeller, em parceria com o Instituto Arapyaú, reunindo 20 lideranças-chave da filantropia, da sociedade civil, dos setores público e privado, e de instituições financeiras. A iniciativa marcou o primeiro passo da Green Bridge Facility, nossa iniciativa para reduzir riscos territoriais e impulsionar empreendimentos verdes com impacto positivo para as pessoas e o planeta.
Lançamos com o BID o relatório Reimaginando a Bioeconomia para a Amazônia, que examina a bioeconomia nos oito países amazônicos e destaca oportunidades para criar alternativas econômicas sustentáveis que beneficiem os quase 50 milhões de habitantes da região. Ainda em junho, Ilona Szabó participou como painelista da mesa “Impulsionando a Economia Verde e Soluções Baseadas na Natureza”, durante a Semana de Sustentabilidade do BID Invest, em Manaus.
Celebramos um marco histórico, com a descriminalização pelo STF do porte de até 40g de cannabis para uso pessoal. A decisão representa uma conquista da luta por políticas mais justas e teve como um dos insumos uma Nota Técnica publicada pelo Igarapé em 2015, citada em diversos votos durante o julgamento, além de respaldada pelo legado do nosso trabalho global sobre o tema, que inclui o Monitor de Políticas de Drogas nas Américas, atualizado anualmente.
Estivemos na Inglaterra para o Brazil Forum UK, que discute temas que podem impulsionar mudanças positivas no Brasil. Na ocasião, participamos do painel “Segurança Pública: Violência e desmatamento na Amazônia”, falando do combate aos crimes ambientais. Ainda na Inglaterra, participamos pela primeira vez da London Climate Action Week, um dos maiores eventos globais dedicados a soluções para a crise climática, integrando o painel “Enabling a Nature Positive and Net Zero Economy”, coorganizado pelo Fórum Econômico Mundial e a City of London Corporation.
Antes da Cúpula do Futuro da ONU, participamos ativamente dos Dias de Ação (Summit of the Future Action Days). Na oportunidade, o Igarapé coorganizou o evento “Avançando a Reforma da Governança Global”, moderado por Ilona Szabó com a participação do embaixador Maurício Lyrio e do Sr. Zane Dangor, dentre outros. Na sequência, acompanhamos de perto a Cúpula do Futuro, que resultou na adoção do Pacto para o Futuro. Também nos engajamos nas discussões do G20, que promoveu um chamado à ação no âmbito das Nações Unidas.
Em paralelo, participamos ativamente da Semana do Clima de Nova York, onde alertamos sobre os impactos dos crimes ambientais e conexos na Amazônia e propusemos caminhos para transformar o atual ecossistema de economias ilícitas em um ecossistema de empreendimentos verdes. Ao longo dessa semana intensa, reafirmamos nosso protagonismo em temas como multilateralismo, governança climática e finanças para a preservação da natureza.
Durante a COP16 para a Biodiversidade, em Cali, participamos do lançamento do relatório do Painel Consultivo Internacional de Créditos de Biodiversidade (IAPB), do qual Ilona Szabó é membro. O documento é um marco de referência para o desenvolvimento de créditos de biodiversidade. Além desse tema, o Igarapé liderou discussões fundamentais sobre risco e resiliência territorial, financiamento da bioeconomia, erradicação de crimes ambientais e mineração ilegal de ouro na Amazônia.
Participamos do evento Bloomberg New Economy, no âmbito do B20, nos paineis “Climate-Proofing the Economy” – no qual destacamos a oportunidade de o Brasil se tornar uma potência verde por meio da combinação de soluções baseadas na natureza, agricultura de baixo carbono e energias renováveis – e “Reimagining Public-Private Partnerships to Enable Thriving Cities”, que abordou como parcerias público-privadas podem transformar cidades em espaços mais resilientes e sustentáveis.
Participamos do inédito G20 Social, realizado antes da Cúpula dos Líderes do G20, no Rio de Janeiro, onde apresentamos temas tanto no Grupo de Apoio à Iniciativa sobre Bioeconomia, que subsidiou os princípios apresentados na histórica reunião do G20 na sede da ONU, quanto no T20, grupo de think tanks do qual integramos o Conselho Nacional e colideramos a força-tarefa sobre multilateralismo.
A confluência entre as agendas de clima e biodiversidade marcou os principais eventos e encontros sobre cooperação internacional e multilateralismo dos quais o Igarapé participou em 2024. Do Fórum Econômico Mundial, em Davos – passando pelas COPs 16 e 29 e chegando ao G20 no Rio de Janeiro, consolidamos nosso papel como referência em governança global, sustentabilidade, segurança internacional e no enfrentamento ao ecossistema de crime ambientais. A sequência de contribuições incluiu presença no Conselho Executivo das Nações Unidas (CEB), em Nova York, com foco no crime organizado transnacional, e na Conferência da Sociedade Civil da ONU, em Nairóbi. Além disso, coorganizamos dois eventos na programação oficial dos Dias de Ação que precederam a Cúpula do Futuro e a assinatura do Pacto para o Futuro. Também acompanhamos de perto a inédita realização da reunião do G20 durante a Assembleia Geral da ONU, logo após a Cúpula. Em seguida, estivemos na Semana do Clima de Nova York, onde promovemos o evento “Green Bridge Facility – Ampliando Empreendimentos Verdes e o Impacto Social no Brasil e na Bacia Amazônica”, entre outros encontros estratégicos. Participamos ainda da London Climate Action Week e da COP16 Bio, realizada na Colômbia, e da COP 29, no Azerbaijão. No âmbito do G20, integramos o Secretariado do Conselho Consultivo Nacional do T20 e colideramos a força-tarefa sobre o fortalecimento do multilateralismo e da governança global. No J20, contribuímos com reflexões sobre litígio climático e desenvolvimento sustentável. Encerramos o ano acompanhando as agendas paralelas à Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro, e com presença de destaque no G20 Social, uma iniciativa inédita que abriu espaço para a participação ativa da sociedade civil na construção das políticas públicas discutidas pelas lideranças do grupo.
Em 2024, continuamos trabalhando para enfrentar os crimes ambientais e crimes conexos que tanto impactam a Bacia Amazônica e contribuem para as mudanças climáticas. Alguns dos destaques foram a publicação do terceiro estudo da série Siga o Dinheiro, Crimes Ambientais e Ilícitos Econômicos em Cadeias Produtivas na Amazônia Brasileira, do artigo estratégico Dinâmicas do ecossistema dos crimes ambientais na Amazônia Legal e o apoio técnico em dois grupos de trabalho à Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), voltados às cadeias de suprimento de madeira e gado. Também realizamos diversas atividades de capacitação, com destaque para o curso “Combate à Lavagem de Dinheiro e à Corrupção em Crimes Ambientais” em parceria com a Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa), o Ministério da Justiça e a Rede-Lab, com foco em promotores ambientais. Além disso, fortalecemos o diálogo com o setor bancário, promovendo a disseminação do conhecimento produzido em fóruns estratégico, como o Comitê de Prevenção à Lavagem de Dinheiro da Febraban, a Conferência Nacional sobre Crimes Ambientais e Lavagem de Dinheiro promovida pela Caixa Econômica Federal e o 8º PLD Experience do Itaú – alcançando mais de 1.200 representantes dessas organizações.
Aprofundar o diálogo e a formulação de estratégias voltadas à proteção da Bacia Amazônica é um passo essencial para o enfrentamento dos crimes ambientais que ameaçam a integridade da floresta e das populações que nela vivem. Com o objetivo de fortalecer a cooperação regional, a atuação coordenada e a troca de experiências, organizamos dois Encontros Regionais em 2024. O primeiro, em parceria com a Polícia Federal brasileira, reuniu autoridades dos países amazônicos para debater formas de aprimorar o combate aos crimes que impulsionam o desmatamento e comprometem o equilíbrio socioambiental da região, além de definir prioridades de ação conjunta. O segundo, em parceria com o Grupo de Ação Financeira da América Latina (Gafilat) , focou na troca de experiências sobre métodos eficazes de prevenção à lavagem de dinheiro vinculada a crimes ambientais. Também participamos do Encontro Binacional Brasil-Colômbia sobre Segurança e Desenvolvimento Social e Comunitário nas Fronteiras, realizado em Tabatinga (AM), na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, e do Encontro das Redes Latino-Americanas de Combate ao Crime Organizado Transnacional, em São Paulo. Fechamos o ano com um encontro em colaboração com o Wilton Park e o Foreign, Commonwealth & Development Office (FCDO), na Bolívia, reunindo autoridades governamentais, instituições regionais, representantes da sociedade civil e líderes do setor tecnológico para fomentar o diálogo, a colaboração e o desenvolvimento de soluções e ampliar estratégias regionais e nacionais inovadoras para o enfrentamento de crimes ambientais e os crimes convergentes na Amazônia, garantindo a proteção desse ecossistema vital para as futuras gerações.
Nossa atuação voltada à transformação de ecossistemas de economias ilícitas em ecossistemas de empreendimentos verdes impulsionou articulações com lideranças e contribuições relevantes para o desenvolvimento de mecanismos inovadores de financiamento à proteção ambiental e ao desenvolvimento sustentável. Em 2024, avançamos na criação de uma metodologia de identificação e mitigação de riscos territoriais, bem como na produção de insumos técnicos, ações de advocacy e organização de eventos estratégicos, como o I Fórum Brasileiro de Finanças Climáticas. Também atuamos no desenvolvimento e divulgação do Tropical Forests Forever Facility – um mecanismo inovador de pagamento por hectare de floresta preservado, anunciado pelo governo brasileiro na COP28 e com lançamento previsto para a COP30.
Em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), lançamos o relatório Reimaginando a Bioeconomia para a Amazônia, além de participarmos da na Semana de Sustentabilidade do BID Invest, em Manaus. Realizamos ainda um encontro estratégico no Bellagio Center, da Fundação Rockefeller, em parceria com o Instituto Arapyaú, reunindo 20 lideranças-chave da filantropia, sociedade civil, setor público, setor privado e instituições financeiras, para estruturar a Green Bridge Facility (GBF), iniciativa do Instituto Igarapé que visa reduzir riscos territoriais para destravar investimentos responsáveis e impulsionar empreendimentos verdes de alta integridade que se estabeleçam, permaneçam e prosperem no Brasil e na Bacia Amazônica.
As iniciativas do Instituto Igarapé voltadas à promoção de políticas de segurança mais justas e eficazes tem como foco central a proteção das mulheres, a reintegração social de egressos do sistema prisional, o monitoramento de políticas de armas e munições e no fortalecimento de abordagens inovadoras para o enfrentamento da violência e do crime organizado. Ao longo de 2024, lançamos diversos estudos e guias, além de produzirmos e atualizarmos as plataformas Mulheres na Amazônia: Conflitos e Violências e EVA – Evidências sobre Violências e Alternativas para Mulheres e Meninas, consolidando dados e ferramentas que embasam políticas públicas mais eficazes e sensíveis ao gênero.
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de descriminalizar o porte de até 40g de cannabis para uso pessoal foi celebrada como uma conquista na luta por políticas mais justas e reforçou o impacto e o legado do nosso trabalho sobre o tema. Também atualizamos o Monitor de Políticas de Drogas nas Américas, que oferece um panorama dos avanços e retrocessos na política de drogas em curso no continente e reforçamos a relevância do Monitor de Homicídios, reconhecido como uma das bases de dados mais completas sobre o tema no mundo, com mais de 320 mil acessos apenas em 2024. Outra contribuição significativa foi o lançamento de pesquisas e manuais que trazem orientações para aprimorar e qualificar políticas públicas de inclusão social de egressos do sistema prisional, um público historicamente marginalizado.
Firmamos ainda um acordo de cooperação com o Ministério da Justiça e Segurança Pública por meio da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e da Secretaria de Acesso à Justiça (Saju). A parceria fortalece o compartilhamento de dados e o monitoramento das dinâmicas de segurança pública, com especial atenção aos estados da Amazônia Legal, onde os desafios são agravados por pressões ambientais e sociais.
No contexto da busca por um ambiente digital mais seguro e cidadão para todos, o Instituto Igarapé, em parceria com a New America, reuniu especialistas e defensores dos direitos humanos na Força-Tarefa Global em Análise Preditiva para Segurança e Desenvolvimento, e elaborou recomendações práticas para apoiar líderes e formuladores de políticas públicas do Sul Global no enfrentamento dos desafios relacionados à implementação, governança e segurança da Inteligência Artificial (IA). Além disso, publicamos recomendações sobre o tema no âmbito do T20 e tivemos a participação de Robert Muggah, cofundador e chefe de inovação do Igarapé, no painel “Um futuro digital para todos: A esperança digital”, realizado durante os Dias de Ação que precederam a Cúpula do G20.
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